domingo, 27 de fevereiro de 2005

orgulho é uma bosta!

Sempre fui muito orgulhosa. Quando achava que estava certa não voltava atrás nunca, e mesmo sabendo estar errada, raramente pedia desculpas. Na virada do ano, que passei com quatro pessoas muito importantes para mim, duas das quais são (ou pelo menos eram) essenciais na minha vida, fiz uma promessa. Prometi que não seria mais assim. Que deixaria de ser estúpida, mostraria mais como eu me importo com as pessoas, pararia de ser tão explosiva, enfim, não teria mais orgulho ou vergonha quando fosse pra demonstrar meus sentimentos. E já alguns dias depois de ter proposto isso a mim mesma, fui testada. E reprovei. E me machuquei. Parece que o mundo todo desabou bem na minha cabeça... Tudo desmoronou de uma só vez. Em questão de dias, as mesmas duas pessoas da virada do ano se afastaram tanto de mim, eu já nem sabia mais quem elas eram, como estava ou o que estavam fazendo. Mas ainda tinha outra pessoa que estava do meu lado. Mas essa segurança acabou no minuto que soube que ela também estava triste comigo. E junto com tudo isso, vários outros acontecimentos me estristeciam, me faziam ver quem eu realmente era, se eu estava agindo certo, o que tinha saído errado, porque tudo aquilo estava acontecendo, e isso tudo justamente quando eu estava tentando mudar. O destino não me deu tempo para me adaptar à nova Monique, tudo acontecia tão rápido. E sofri. Até agora não está tudo bem. E nem sei mais se vai ficar. Mas estou um pouco satisfeita com algumas coisas. Fiz tudo o que podia para recuperar, e realmente consegui voltar atrás e fazer certo pelo menos com uma parte. Com as outras, também fiz certo, voltei atrás, pedi desculpas por erros que talvez não tenham sido exclusivos meus. E estou colocando, aos poucos, minha nova personalidade em prática. E mesmo assim pessoas que eu gosto muito, muito mesmo, não cedem. Não consigo entender. Acho que não há nada mais que eu possa fazer. Se não dá mais, não adianta forçar. As pessoas mudam. Eu sempre odiei mudanças. Mas assim como elas me ensinaram a mudar, elas também mudaram.
Esse post, na verdade, foi escrito com o intuito apenas de falar, para todas as pessoas que já passaram na minhas vida, e que, por algum motivo, eu magoei, ou simplismente deixei-as tristes, ou agi de forma grosseira. Nem um terço delas vão ler isso algum dia de suas vidas, mas deixo aqui minhas sinceras desculpas. Sei que não vai adiantar. Isso não faz o tempo voltar. O que foi falado e o que foi feito, tá consumado. E mesmo que não me perdoem, quero que saibam que eu estou realmente arrependida. Quero que as pessoas tirem a imagem de que eu não tenho sentimentos, de que eu não sofro, não sinto a falta de ninguém ou não me importo. Apenas deixo registrado, para que todos saibam minhas verdadeiras intenções. Eu amo muito e considero demais todas as pessoas que estão ao meu redor. Vocês são minha vida.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

Capítulo 3

Quando chegaram na festa já era 1h da manhã. Sem vontade alguma de estar lá, agarrou o primeiro copo contendo algo alcoólico, sentou-se em um sofá do canto e lá ficou a pensar em tudo o que acontecera. A festa estava cheia. A casa era de um amigo seu, mas tinha muita gente ali que ele nunca tinha visto. A música alta, pouca luz, gente quase caindo em seu colo, um casal do seu lado se abraçando e se beijando, nada atrapalhava seus pensamentos. Nem notava nada ao seu redor, apenas seu copo. Pensava em tudo, no que deveria ter feito no que não deveria ter faldo, porque deu tudo errado, tentando achar um culpado, um motivo... E não conseguia chegar a nenhuma conclusão. Seus amigos o acharam e o chamaram pra dar uam volta. Não queria. Levantou, pegou outro copo e voltou a sentar-se.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

resumo de um carnaval

caiobá, Gi, matinhobanda, smirnoff tridestilada, surfe, sol, tapioca, piscina, mímica, delmute, charlotte gray, suco de uva, praia mansa, dread, faça um feio feliz, carebean, casa do elbis, 10x festa no apê, campo largo de pêssego, dj marky, bandana amarela, caipirinha de vinho,casa do oliver, academia, alexander estranho, demônios, pra baixar o nível óh, amigas, picolé, mensagens, música muito alta, melhor gemido, herpes, santo canto, gordo, mais smirnoff tridestilada, von dutch, biquini, bodyboard, mão machucada, pagode blé, rabinho verde limão, dormir às 8h da manhã, tirantes protendidos, guaratuba, boa companhia, chá grátis, vivere parvo, carro, boneco do posto, conversas sérias, shanasheviski, filha, sinuca....
acabou não sendo tanto um resumo, mas mesmo assim, tinha que lembrar de tudo, ainda falta coisa, certeza! foi nas praias do Paraná, eu sei, mas foi muito bom!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2005

Capítulo 2

Moreno de pele, cabelo moicano preto liso e olhos verdes. Chamava atenção pela sua beleza, mas sempre tentava se esconder com seu boné que usava diariamente. Adorava passar despercebido pelo meio das pessoas. Odiava regras. Adorava sair com seus amigos. Odiava acordar cedo. Adorava ler. Odiava estudar. Adorava andar de skate. Odiava a igreja e tudo com ela relacionado. Adorava beber. Odiava guerras. Odiava ambição. Odiava inveja. Odiava pagode. Odiava política. Odiava novelas. Adorava aquela menina. Putz, toda vez que via ela, era a mesma sensação... Não conseguia controlar. Achava-se tolo por sentir as típicas borboletas no estômago todas as vezes que ela estava por perto. Estavam quase chegando. O chacoalhar do carro atrapalhava constantemente seus pensamentos.